quinta-feira, 22 de maio de 2025

Uma nova Epidemia: Por Que Precisamos Tanto de falar e tão Pouco de Ouvir?


Eu devo andar com muito tempo (not) mas de vez em quando dá-me para refletir sobre assuntos profundos. Dei por mim a pensar, nesta nova era em que todos queremos falar mas não estamos dispostos a ouvir.
Nós vivemos numa era de "sempre ligados", onde a informação circula a uma velocidade nunca vista e apesar disso parece que estamos com menos informação de qualidade. Assim como, estamos constantemente conectados com todos mas  muitos sentem-se profundamente sós e incompreendidos. Uma das razões para este aparente contrassenso pode estar na crescente dificuldade das pessoas ouvirem verdadeiramente as outras. Parece que a necessidade de falar sobre si, se sobrepõe à sua capacidade de escutar, criando um vazio de empatia e compreensão pelo outro.

Por vezes encontramo-nos numa conversa onde, enquanto o outro fala, já estamos a pensar na nossa resposta, na nossa história, na nossa opinião, em vez de ouvir genuinamente o que está a ser dito. 
A atenção, que é a grande riqueza  do século XXI, está cada vez mais dispersa. Com esta evolução digital e a cultura do "eu" nas redes sociais, somos constantemente incentivados a mostrar a nossa imagem, as nossas conquistas, as nossas frustrações. Estamos em busca de uma aprovação efêmera, de um publico maioritariamente desconhecido. 
Isto de falar sobre nós próprios não é, por si só, negativo. É natural gostar da partilha de experiências e sentimentos. O problema aparece quando essa necessidade se torna egocêntrica. As conversas tornam-se em sequências de monólogos, onde cada um quer falar mais que o outro, sem ouvir genuinamente o que o outro tem para contar sobre si.

As consequências desta "nova epidemia" são notadas no comportamento de cada um. Não faz assim tanto tempo, os amigos e família eram o principal refúgio para desabafos, conselhos e apoio emocional. Com eles partilhamos experiências e angústias à espera de um ombro amigo e conselhos válidos. Hoje, muitos dizem sentirem que não têm ninguém disponível nas suas amizades e família para ouvir sem julgar, para oferecer um conselho ou, simplesmente, para estar presente.
Esta falta de empatia tem levado a um grande número de pessoas a procurar ajuda profissional. A terapia, que antes era vista com algum estigma, tornou-se para muitos um espaço para serem ouvidos e compreendidos. 
O terapeuta torna-se nesse "apoio" imparcial, a escuta ativa e a capacidade de ajudar a organizar pensamentos e emoções, algo que antes era, em parte, colmatado pelas pessoas mais próximas. A crescente procura por psicólogos e psiquiatras (e bem) pode ser um sintoma de que a sociedade, enquanto coletivo, está a falhar na sua capacidade de oferecer um suporte emocional básico através da simples, mas poderosa, arte de ouvir.

E notamos isto, desde as camadas mais jovens até ao idosos. Quantos idosos têm uma solidão imensa pois não têm mais um vizinho com que falar, alguém que o ouça? Desde muito cedo digo à minha pequena "tens uma boca e dois ouvidos" tens de ouvir mais e falar menos". E hoje em dia as redes sociais vieram exacerbar este comportamento egocêntrico da sociedade. Julgamos sem ouvir, condenamos sem sequer saber toda a história, insurgimo-nos com os cabeçalhos, sem ler todo o artigo... isto é sintomático, não é? 

Não tenho formulas, nem soluções para isto... infelizmente, mas consigo olhar ao meu redor e refletir sobre esta questão.
Ouvir, podemos considerar um acto de empatia. Mas acho que acima de tudo estamos numa crise de Empatia.

quinta-feira, 20 de março de 2025

As Melhores Tendências de Maquilhagem de Rosto Em 2025

O universo da maquilhagem está sempre a se reinventar, seguindo as tendências do momento com novas técnicas, acabamentos e produtos inovadores que ganham popularidade em cada ano.

Por isso, com 2025 isso não seria diferente e, ao longo deste ano, vocês irão encontrar inúmeras tendências de maquilhagem feminina e masculina que vão ganhar fama em diversas medias.

Para mergulhar nessa onda, confiram agora as melhores tendências de maquilhagem de rosto em 2025 e descubram estilos novos e ousados para usar!


“No-Makeup” Makeup ou Pele Glowy


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Como o próprio nome da tendência já indica, essa maquilhagem tem o objetivo de parecer o mais natural possível, fazendo com que tenham um visual impecável como se não estivessem a usar nenhuma maquilhagem.

Ao usar esse estilo, procure aproveitar ao máximo acabamentos luminosos para atingir um visual saudável na sua pele. 

Além disso, invistam em usar poucas maquiagens, porém de formas estratégias, como corretivos em regiões especificas da pele e blush, invés de camadas pesadas de base e contornos excessivos.

Uma ótima dica para essa maquilhagem de rosto é adicionar um toque de iluminador nas zonas estratégicas da sua face, como: maças do rosto, arco do cupido e ponte do nariz.


Sustentabilidade ou Eco-Friendly

Cada vez mais, a sustentabilidade cresce nas nossas vidas, e no universo das maquilhagens isso não seria diferente!

Quando olhamos para maquilhagens faciais, a sustentabilidade reflete-se na escolha de produtos eco-friendly, veganos e livre de crueldade animal.

Além disso, bases e outros cosméticos com embalagens recicláveis ou ingredientes naturais ganham popularidade e tornam-se uma opção com valores mais acessíveis ao público.

Para embarcar nessa forte tendência em 2025, opte por usar produtos com menos embalagens plásticas, usar recargas e consumir com consciência.

Vocês também podem escolher produtos de maquilhagem de rosto com fórmulas naturais, orgânicas e livre de crueldade animal.


A Volta do Strobing


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Também podendo ser chamado de “iluminação pontual”, o strobing é uma técnica que visa iluminar pontos estratégicos do rosto, como: maçãs do rosto, arco do cupido e nariz.

Para isso, o foco será especialmente em iluminar o rosto e, portanto, você pode fazer um leve contorno ao criar sua maquilhagem de rosto.

Procure usar um iluminador discreto somente nos pontos mais altos do rosto, criando um efeito de luz suave, mas sem excessos.

Nesse caso, prefira iluminadores cremosos ou líquidos que garantem um brilho sutil e natural em comparação aos iluminadores em pó.


Foque no Blush Marcante

Na internet e entre os famosos, a volta do blush vivo e marcante nos rostos chegou com tudo!

Celebridades como Sabrina Carpenter conquistam o coração de todos com seu blush forte como protagonista da sua maquiagem, por exemplo.

Mas além de aplicar o blush nas maçãs do rosto, vocês podem usá-los criativamente para explorar diferentes aplicações e cores.

Para isso, procure usar blushes em creme ou líquido para aproveitar um efeito mais natural, podendo ser aplicado com um pincel macio ou até mesmo com os dedos.


Olhos Chamativos e Coloridos


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Quando falamos dessa tendência de maquilhagem de rosto, a regra é clara: aposte pesado na criatividade em suas sombras e delineados!

Para mergulhar nessa tendência, aposte em cores vibrantes para as suas sombras (como verde, azul-claro, roxo, etc), assim como delineados coloridos em formatos criativos. 

Uma ótima escolha é combinar a escolha da sua sombra para olhos com a roupa que irá usar, criando uma paleta visual atrativa.

sexta-feira, 14 de março de 2025

Falar ao telefone e a idade ou a falta de paciência...

 


Vejam bem quem voltou das Trevas 🫣 ainda se usa escrever em blogs? Hoje apetece-me… 

Sou de uma geração antiga, daquela em que só havia telefones fixos e cabines telefónicas. Quem me lê deve achar que tenho uns belos 70 anos, mas sou um pouco mais nova. Tudo isto parece ter sido em outra vida, mas foi há apenas uns 30 anos. Ainda bem para nós que não havia telemóveis com fotografias e vídeos misturados com redes sociais e afins.

Imaginem como seria agora, nós, pais de adolescentes, querendo dar educação, bons costumes e orientação, e eles fazerem um scroll no nosso Instagram e verem algumas figurinhas que fizemos na juventude? Como iríamos justificar? Com a idade? Um clássico. Assim, tudo aquilo fica retido na mente de meia dúzia de pessoas (e com o tempo a passar, cada vez menos, pois cada vez nos lembramos menos) e sem provas, não há julgamento.

Mas isto para dizer que vivia na época em que se contavam "períodos" em cada chamada que se fazia e uma voz de reprovação sempre atrás de nós a lembrar que estávamos a gastar muito dinheiro. Habituámo-nos a falar o essencial, o recado e pouco mais… o restante ficava para o cara a cara.

Talvez por isso, ou talvez pela idade e pelo cansaço com as pessoas, no geral, detesto falar ao telefone. Seja em contexto pessoal ou profissional. Se estas chamadas têm de acontecer, que sejam breves. Hoje em dia temos tantas maneiras de comunicar que esta, sem dúvida, é a que menos prefiro…

Já para não falar que as pessoas não são confiáveis, a palavra já não vale nada. Falamos algo numa chamada telefónica e mais tarde são capazes de dizer que nunca o fizeram ou não disseram isto ou aquilo. Resultado: tudo escrito, por favor! Aprendi isto da pior maneira a nível profissional, por isso, ajustei e apliquei também ao plano pessoal.

E quando estamos ao telefone e só nos apetece fingir que a chamada caiu? Com o típico afastar da orelha o telemóvel e bufar? Não há necessidade de tudo isto. Mandei e-mail, mandem SMS ou WhatsApp ou Telegram... tantas opções, porquê ligar?

Modernizem-se!