Quando eu vou ao médico fazer exames devia ser uma coisa simples: entra, deita, faz o exame e sai. Mas não, eu sou uma mente muito complexa. A minha mente começa a elaborar pensamentos aleatórios e meio loucos enquanto estou ali, esticada na maca, a olhar para o teto… mas por dentro é uma novela venezuelana.
💭 “Que roupa interior trouxe? Já não me lembro. Será que eles comentam entre eles? Tipo: "Hoje entrou uma de cuecas de unicórnio.”
💭 “Ai, não me posso mexer! Se me mexo, estrago o exame, e depois vou ser reprimida como as crianças, não se mexa, por favor, está quase.”
💭 “Este teto… tantas manchas. Humidade? Bolor? Será que digo alguma coisa? Não, Sav, cala-te, não abras conversa sobre infiltrações enquanto te passam gel gelado na barriga.”
No fim, claro, saímos com ar tranquilo, como se tivesse sido a coisa mais banal do mundo. Mas na realidade já ensaiámos três espetáculos de stand-up mental, discutimos interiores de consultórios e quase descobrimos quanto tempo conseguimos sobreviver sem oxigénio.
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