segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Pensamentos (Nada Normais) que me Acompanham


Quando eu vou ao médico fazer exames devia ser uma coisa simples: entra, deita, faz o exame e sai. Mas não, eu sou uma mente muito complexa. A minha mente começa a elaborar pensamentos aleatórios e meio loucos enquanto estou ali, esticada na maca, a olhar para o teto… mas por dentro é uma novela venezuelana.

💭 “Que roupa interior trouxe? Já não me lembro. Será que eles comentam entre eles? Tipo: "Hoje entrou uma de cuecas de unicórnio.”

💭 “Ai, não me posso mexer! Se me mexo, estrago o exame, e depois vou ser reprimida como as crianças, não se mexa, por favor, está quase.”

💭 “Este teto… tantas manchas. Humidade? Bolor? Será que digo alguma coisa? Não, Sav, cala-te, não abras conversa sobre infiltrações enquanto te passam gel gelado na barriga.”

E depois vem a melhor parte:
“Agora respire fundo… e não se mexa.”

E nós obedecemos pois queremos que o raio do exame saía à primeira. Mas o problema é que muitas vezes se esquecem da parte seguinte: “Pode respirar normal.” Resultado? Estamos ali, em modo estátua, com os pulmões a arder, a pensar:
💭 “Será agora? Ainda não disse nada… Ok, já estou em apneia há 47 segundos. Vou falecer em direto. Amanhã sai no jornal: ‘Mulher morre numa ecografia porque ninguém a autorizou a respirar.’”

No fim, claro, saímos com ar tranquilo, como se tivesse sido a coisa mais banal do mundo. Mas na realidade já ensaiámos três espetáculos de stand-up mental, discutimos interiores de consultórios e quase descobrimos quanto tempo conseguimos sobreviver sem oxigénio.

terça-feira, 23 de setembro de 2025

Será que os blogs morreram?

 


Desde que decidi voltar aqui ao estaminé, que me apercebi que este já foi um meio maravilhoso de troca de ideias. Foi através dos blogs que eu conheci a maioria das pessoas que foram para o Facebooks e Instagrams da vida. Mas aqui era tudo mais simples, era uma escrita despretensiosa, uma espécie de diário a céu aberto que muitas de nós escreviam sob um pseudônimo.

Acompanhávamos a vida uma das outras, sobre o que achavam das coisas mais banais da vida, ou até as mais profundas. Acima de tudo eram partilhas, sem cobranças de ser alta e espadaúda, loira ou morena. Arranjávamos fotos bonitas nessa internet e lá escrevíamos o que nos apetecia. Sem fotos aesthetic, sem as sapatilhas da moda aparecer ou sem a ultima moda no corpo. Isto não interessava nada. Não haviam algoritmos, esses que só mostram o que lhes interessa e tenta moldar opiniões, éramos nós a procurar a informação, a pôr ali nos favoritos quem gostávamos de ler, e era automaticamente atualizada a lista assim que publicavam um novo post.

Agora sinto uma espécie de nostalgia a olhar para aquela barra lateral e ver que 99% deixaram os blogs morrer. E diz: Há 7 anos, há 5 anos… 
Passo os olhos no Facebook, que também a modos que abandonei, e vejo cada comentário na caixa de comentários que me fazem perder a esperança na raça humana… uma espécie de selvageria, que se desenrola nos comentários a tudo aquilo que não gostam, não se identificam ou concordam…
E mais uma vez volto a sentir falta dos blogs, de abrir e ler o que pessoas normais dizem, sem ninguém estar a ver, sobre tudo e sobre nada. 
Se calhar isto vai voltar, como tudo na vida é um ciclo, não sei quando mas sei que neste momento é dos blogs que sinto falta...

domingo, 21 de setembro de 2025

Curtas Sav 👇🏼


Eu a cantar Bad Bunny: 🎤 heyy hummm tira uma foto dime t'as ahorita heyy haaaa me quilho veses que tuveeee 😂😂😂😂 hey avuelo heyyyyy 😂😂😂😂 bien loco, bien loco 🎤😂😂
O meu espanhol é um espectáculo mas a cantar as músicas dele, pareço uma morcona que não sabe falar 😂
Manda -me más nudes 😂😂 esta percebo 😅

sexta-feira, 19 de setembro de 2025

Curtas Sav

Dica de limpeza para míopes, façam como eu: tirem os óculos (ou qualquer correção visual) 👓🤣 a casa vai parecer muito mais limpa e organizada... dá uma paz de espírito 😆 
Estou aqui para o que mais precisem 😅 

quinta-feira, 18 de setembro de 2025

O mundo está um lugar estranho...


A mim ensinaram-me que nunca se deve dizer nunca, e é algo que levo para a vida. Mas havia certas coisas que eu diria que a Humanidade nunca iria repetir, de tão vil, cruel, errado, inhumano e inaceitável. Pois admito: estava completamente e redondamente errada.
Olhava para as atrocidades do passado e pensava eu que tínhamos aprendido alguma coisa com isso e que seria impensável repetir. Mas... há sempre um mas...
A verdade é que, neste momento, já considero que o mundo, em geral, está num lugar muito estranho. Pensava eu que sociedades civilizadas tinham conseguido ultrapassar todos os erros do passado, que tinham evoluído. Mais uma vez não, estava redondamente enganada.

Para uma pessoa que não viveu na ditadura, mas nasceu relativamente perto dela e dos efeitos nefastos que produziu na nossa sociedade; para uma pessoa que viveu uma grande parte da vida sem internet e se maravilhou com este novo mundo que se abria diante de nós; para uma pessoa que viveu igualmente sem telemóvel, tudo isto parecia o caminho para o futuro. O caminho da informação, da instrução, da evolução do ser humano, do cair dos estigmas, do racismo, da xenofobia, da discriminação. Pois agora, mais facilmente, estas pessoas sentiriam que estavam erradas, envergonhadas por comportamentos completamente errados aos olhos de Deus e do mundo. E querem ver que eu estava novamente errada??

Sinto-me a viver numa certa Twilight Zone, onde, como na série, vivo histórias que misturam horror, ficção científica e superstição. Com a agravante de que isto é tudo real, está mesmo a acontecer...

2025 não é um ano em que existem mais ignorantes; simplesmente agora eles têm um telemóvel e acesso à internet. O que lhes permite destilar todo o ódio e frustração que sentem nos perfis dos outros. Há uns anos atrás, faziam-no no café da zona; hoje conseguem chegar mesmo a quem não frequenta os mesmos sítios que eles. Há uns anos podíamos escolher não ir a esse café, ou não ouvir essas pessoas. Agora, somos inundados por ódio e frustrações por essa internet fora. Muitas vezes chegam até à nossa casa virtual...

Estamos naquela fase em que se usa a democracia para implementar uma ditadura, e disso não tenho qualquer dúvida. Olhar para o que se passa nos Estados Unidos, para mim, é mais assustador do que ver um filme de terror. Como é possível? Ver as pessoas a radicalizarem as suas opiniões, destilarem ódio e frustrações e sentirem-se legitimadas, sem sentirem a vergonha que deviam sentir por serem tão más pessoas.
Ver as grandes empresas a vergarem-se a ditadores e a irem contra tudo o que apregoavam como diversidade, igualdade e inclusão. Ver censura de todos os que pensam de forma diferente ou fazem o mais básico, como fact-checking.

Sempre houve mentira associada à política: o florear das situações para não parecer tão mau, o dizer por outras palavras mais suaves o que se quer implementar sem parecer tão duro com a população. Claro que só se engana quem nunca quis saber de política ou de políticos. Mas agora, mentem com todos os dentes que têm na boca e com a boca aberta... Num dia dizem uma coisa, no outro, completamente diferente. Assim, sem vergonha.
E parece que a mentira, que antes era uma vergonha, agora é normalizada. As pessoas estão cada vez mais indiferentes aos valores, apáticas e cegas por palavras ocas e vazias cujo único objetivo é chegarem ao poder — nunca ajudar essas pessoas. E assim conseguiu-se convencer os pobres de que o problema da pobreza deles são os mais pobres que eles. 
Confesso que nunca pensei chegar a este ponto.

Nunca fui de meter a cabeça debaixo da areia, de fazer de conta que nada se passa ou de não lutar pelos nossos direitos. E quanto mais velha fico, mais impressão me fazem as pessoas que tentam passar entre os pingos da chuva, que são incapazes de dar a sua opinião, e até de assumir a sua opinião.

"O problema do mundo é que os estúpidos são cheios de certeza e os inteligentes cheios de dúvidas." — Bertrand Russell



sexta-feira, 12 de setembro de 2025

Frio Quentinho

 

 A norte já está aquele frio matinal e ao fim do dia o dito arrefecimento noturno.

Tempo para ressuscitar o meu hábito de beber chá quentinho antes de dormir.  

Sou a verdadeira "Chalada" 🤪 e agora venha o fim de semana 🥳

quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Armário pequeno, paixão grande por sapatos: soluções práticas

Se há coisa que todos sabemos, é que sapatos nunca são demais, certo? O problema é quando a coleção cresce e o espaço... não. Aí os pares ficam espalhados, uns em cima dos outros, e quando precisamos justamente daquelas sapatilhas ou daquelas sandálias, parece que desapareceram...

Mas calma, não é preciso se desfazer dos seus amados sapatos — dá pra deixar tudo organizado mesmo com pouco espaço. As minhas dicas (de quem sofre do mesmo mal):

1. Pendurar

Aproveitar a parte de trás das portas ou até um cantinho do armário com aquelas sapateiras suspensas. Elas são baratas, cabem vários pares e deixam o chão livre.

2. Caixas que salvam


As caixas transparentes são as melhores amigas da organização. Assim conseguimos ver tudo de uma só vez. Se a caixa não for transparente, colem uma foto ou escrevam o nome do par à frente da caixa. E fica tipo um catálogo.

3. Dividir

Dentro do armário, dá pra usar umas divisórias ajustáveis para separar os sapatos. Assim cada par tem o seu espaço e não se perde tempo a procurar.

4. Móveis com segredo

Que tal um poufe ou banco com espaço interno? Além de ser decorativo, também pode esconder uns bons pares ali dentro. Ninguém desconfia que, debaixo do assento, tem uma série de sapatos guardados.

5. Fazer rotação

Não se usam todas as botas no verão, certo? Então guardar os pares da estação que você não está a usar em caixas ou malas. Assim, o espaço fica só para os sapatos do dia a dia.

6. Sapatos tipo decoração


Sabem aquele par de sapatos "lindos de morrer" que quase não se usa (confessem, também têm), mas que parece uma obra de arte? Ponham-no numa prateleira aberta ou até numa estante. Além de fácil acesso, ainda dá um toque ao quarto.

Organizar sapatos em pouco espaço é fácil com alguns truques. Com um pouco de criatividade, podemos deixar tudo visível, arrumado e sem perder tempo a procurar o par perdido. E o melhor: continuam a ter a vossa coleção sem precisar de abdicar de nada.

segunda-feira, 8 de setembro de 2025

Já cheira, não cheira?




Digam lá que já não cheira a Outono? 

De manhã e à noite já está aquele fresquinho que só pede um casaco para não ficar desconfortável. Digo sempre, que sou uma pessoa de estações intermédias, gosto do Outono e da Primavera. Esta transição para mim é a melhor (tirando a mudança de hora que detesto...) 

Mas receio que me esteja a tornar naquela pessoa que começa apreciar decoração de Outono para a casa. Deve ser da idade... ainda não estou no ponto de trocar tudo para cores outonais mas sim, um detalhe aqui e ali. 

Evito ao máximo ir a lojas como a Action ou Primark... a minha carteira agradece, pois não tenho maturidade para resistir a tanta oferta. E sabemos que uma coisa aqui e outra ali, deixamos uma fortuna nestas lojas.  Mas depois, temos as ofertas online, à distancia de um clique. Confesso que não resisto. 

sexta-feira, 5 de setembro de 2025

Não há controle?


Nesta fase da vida, já levo no lombo uma carrada de eleições autárquicas, por isso posso afirmar: há cartazes de candidatos que mais parecem fotografias do obituário 😅😅😅 Cristo, que até me assusta só de olhar 😂 que se passa? Não há controle de qualidade naquilo? Quem decide as fotos que vão publicar? 

Gostam?

 



quarta-feira, 3 de setembro de 2025

Curtas Sav

Dia de pergunta profunda:

Os pés crescem na segunda metade da vida? 

Apesar de ainda estar na primeira metade, acho que os meus pés cresceram uns centímetros 😅