Do Baptizado

Ontem baptizamos a Sabrininhas, foi um dia bem especial.
Já sabem que não falo de religião e nem discuto as crenças de quem quer que seja, pois acho que cada um deve fazer o melhor para si.
Tenho um olhar bem particular em relação à religião e em muitas coisas que a rodeiam, mas sou católica, pois identifico-me com alguns ideais (não todos, confesso). E já agora, confere-me a liberdade que eu necessito para que eu pense o que penso e não ser excluída... e isso para mim é razão suficiente para cá estar.

Optamos por baptiza-la, poderíamos optar por não o fazer e deixa-la escolher quando tivesse entendimento para tal mas quando lá chegar pode optar por não seguir ou ter as suas próprias convicções. Ninguém a exclui ou sequer a recrimina, nós indicaremos o caminho e orientamos, o crescimento será com ela.

O dia não podia ter sido melhor, um dia cheio de calor (tanto atmosférico como humano) rodeado das pessoas que realmente gostam de nós e dentro das nossas medidas. Aquilo que eu mesmo acredito que é um baptizado, tanto na dimensão como na proximidade.
Alegria maior, sem dúvida, são as crianças! E vê-las alegres, a correr e a conhecerem-se é do mais compensador possível.

A minha Sabrininhas ia linda (mãe babada) no seu vestido de 1978 que pertenceu a mim mesma, no qual eu também fui baptizada.
Só precisou de uns pequenos ajustes e ficou lindíssimo. E confesso que quase me desfazia toda ao olhar para ela no meu vestido carregado de significado. Portou-se lindamente (com uma bela ajuda de uns mini Grissinis) e não podia estar mais feliz, ela e nós.
É tão fácil sermos felizes, precisamos de tão pouco e tudo se resume a Amor.