Não gosto falar de Amor na forma de conselhos ou de opiniões para o "Amor" dos outros. O Amor é um sentimento demasiado complexo para que haja uma só formula, um único caminho a seguir e mesmo ao fim de 36 anos ainda não consigo trata-lo por tu.
Vamos vivendo a nossa vida, vamos fazendo as nossas escolhas que nem sempre são as mais correctas e vamos aprendendo a dizer para nós, aquilo que queremos viver e a forma que vamos dando à vida. Comigo funciona assim, vivendo e aprendendo. Amanhã não sei como estou ou se estarei sequer viva, por isso vou construindo o caminho.
Mas por vezes penso que há coisas, amores na vida que simplesmente não nos estão destinados. A vida junta-nos e volta a separar-nos e nós sem entender muito bem o significado daqueles sinais. E insistimos com a vida que gostamos daquilo e que queremos mas no fundo sabemos que não é o nosso caminho.
E vem ela novamente e toma a decisão de nos tirar aquele Amor que em tempos pensavamos ser nosso, o "The one" e deita-nos ao chão e esmigalha-nos o coração. Essa vida cabra que faz o que quer e não explica os porquês e espera que nós adivinhemos o que tem reservado para nós.
A seu tempo ela explica tudo, e põe no nosso caminho quem nos pertence, quem nos vai fazer feliz e demonstrar que afinal o outro não era mesmo o nosso caminho. Ela é soberana.
E eu que apesar de participar nesta vida assisto à vida dos outros e a estas lições onde também consigo aprender alguma coisa. E hoje fiquei muito feliz por ver que a vida apesar de não explicar a confusão que fez na vida de uma colega nossa, soube compensá-la com um Amor bem maior.
O coração ganhou outra vida e fez bater um outro lá dentro em forma de feijão. E haverá demonstração maior que esta, que a vida é que sabe! Não é quando queremos, isso não mas está algures aí à nossa espera, nunca duvidem!