O nosso país está em crise, certo e comprovado por todos.Problemas estruturais/corrupção são, na minha opinião, os flagelos desta governação ruinosa que vem a ser efectuada no nosso país há diversos anos.
Nunca fui de me impressionar com isto que falam há anos como sendo a "crise" e sempre pensei que com determinação conseguimos sempre fazer alguma coisa pelo nosso e pelo futuro do país. Mas compreendo e tenho a noção que nunca foi tão grave como agora e que temos um caminho muito tortuoso a percorrer.
A verdade é que em muitas situações de "afogamento financeiro" as pessoas envolvidas foram as únicas responsáveis sem ter a noção do equilíbrio das contas domésticas e sempre viveram no limiar daquilo que os poderia afundar, mas o certo é que agora existem muitas pessoas que simplesmente foram apanhadas nesta onda e por muito que tentem não conseguem sair do fundo para onde foram arrastadas. À minha volta os amigos fazem as malas e saem do país, perdem-se pessoas válidas para um outro país que simplesmente aproveita aqueles que aqui não quiseram aproveitar... não está fora de "órbita" que isto nos venha acontecer.
Nunca emigrei, e sinceramente espero que não me aconteça pois sou demasiadamente "apegada" à família e isso iria me custar horrores.
Por agora é tentar levar a vida da melhor maneira possível e nunca nos deixarmos ir ao fundo, a nossa força é infinita.
Gosto muito do nosso Portugalito e por isso tento dar o meu contributo para que as coisas possam evoluir. Pode ser parvoíce mas eu compro "português" (sempre que posso) o que é nosso é bom e disso tenho a certeza.
E nunca deixo de votar (apesar das hipóteses de escolha sejam do mais pobre que alguma vez assistimos).
Que giro, ainda ontem fiz um post sobre comprar o que é nosso. É a minha forma de ajudar à economia portuguesa, para além de que temos fruta e vegetais como nenhum outro!
ResponderEliminarE também voto sempre, não teria moral para criticar o quer que fosse se não votasse.
Concordo contigo em quase tudo pois, no que refere a comprar o que é nosso nem sempre o faço. E porquê?? Porque a "crise" não me permite comprar certos produtos portugueses que chegam a custar o dobro. Só para exemplo, há poucos tempo fui comprar morangos e os Espanhois estavam a metade do preço. Se eram melhores?? Provavelmente não, mas quando se fala em comprar para uma família de 4 pessoas, infelizmente às vezes olho ao preço :(. E outros tantos exemplos de produtos portugueses que são bem mais caros. Mas, sim, eu tento comprar o que é nosso...tento.
ResponderEliminarQuanto ao voto, é um direito de cada cidadão contudo não é uma obrigação e como tal vai da consciencia de cada um.
Beijinhos
Procuro fazer o mesmo. Mas, os nossos supermercados não ajudam muito! Há fruta de todo o lado, portuguesa é contar pelos dedos!
ResponderEliminarUma tristeza!
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Não é parvoíce nenhuma e muito ao invés é bastante acertado. Sempre que possível deveríamos comprar português.
ResponderEliminarMas ainda há quem viva em função de aparências, do não importar sê-lo desde que mostre parecê-lo, e portanto comprar português é coisa de gente menor, plebe.
O empobrecimento do nosso país é tudo por culpa nossa, pela má gestão financeira de uma percentagem muito considerável de famílias portuguesas. Está bem que os bancos incentivavam com empréstimos acima de qualquer lógica económica, mas quem aceitava esses empréstimos e desatava num consumismo desenfreado a gastar sem controlo, éramos nós.
Comprar português é um passo muito importante, mas não passa de um começo. Tenho, para que esse início tenha progressão válida, uma sugestão a fazer a todos aqueles que desejam um futuro melhor. Acabem com os cartões de crédito, e de todos quaisquer que eles sejam e paguem tudo a dinheiro.
É difícil? Não, não é. Pode ser um pouco complicado no primeiro mês ou no segundo, mas depois de organizarem as contas vão ver a tremenda economia que vão fazer, sobretudo, porque ao pagar o adquirido, vêem o dinheiro a sair-lhes do bolso. Vão ver como passarão a fazer um outro conceito do valor do dinheiro, o que por acréscimo, obrigará a rempensar bem se aquilo que se vai comprar é mesmo necessário, ou se se pode perfeitamente passar sem ele ou protelar para uma ocasião mais desafogada.
Afinal, não foi por carência de cartões que os nossos pais não nos criaram, sem as dúvidas que hoje se nos levantam à educação dos nossos filhos.
Nunca usei um cartão na minha vida e, francamente, não me queixo muito da crise.
Boa semana
Eu também compro Português sempre que posso. Mas tentar comprar fruta nacional numa grande superfície é o mesmo que procurar uma agulha num palheiro!! O mesmo se aplica, por exemplo, aos patés de sardinha e atum!!
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