Quando o amor acontece não é necessário ou essencial que essas duas pessoas sejam iguais, que tenham gostos em comum ou mesmo os ideais, é necessário que partilhem daquilo que é mais importante, o amor.Há uns anos atrás se me perguntassem isto, de certeza que ia dizer que só isto bastava (o amor) e bibibi mas agora vejo que temos ter mais em comum do que somente amor.
Não conseguimos (ou talvez sim) viver a nossa vida toda a ceder ou a anular-nos só por causa da intolerância/egoísmo do outro em fazer prevalecer a sua vontade em detrimento do vontade do outro.
Se calhar são capazes de me dizer que isto é amar e que o amor faz com que tudo seja vencido, mesmo que se trate da nossa própria vontade... eu não acho.
Acho que se por ventura, pela chama do amor alguém aceita esta anulação, com o tempo só se pensará que algo falta...
Em conversa com uma amiga, esta confessava-me que queria muito ser mãe, mas ele é irredutível, que não quer, que é cedo que quer vencer o mundo primeiro.
E ela vê o tempo a passar e a pensar que está a ceder por amor, que ele eventualmente irá mudar de ideias e compartilhar de uma paixão que acompanha o seu coração.
Não é capaz de "negociar" com ela, de tentar chegar a "bom porto" a "um dia, um tempo" mais certo.
Para mim, isto é egoísmo, é um amor egocêntrico.
E se nunca conquistar o mundo? E se nunca mais na vida quiser ser pai (nada contra se for de mútuo acordo)?
Não sei se conseguiria viver somente o mundo dele, anular as minhas vontades e esperar... mas se calhar, isso sou eu, que acho que devemos viver tudo a dois.
Numa relação temos de ceder, temos saber aceitar quando muitas vezes queremos dizer que não quero, mas isto é para os dois lados.
Gosto muito de viver a dois, agora a três mas todos temos vontades e uma vida para viver, e ela é tão curta...











Numa relação há que saber "negociar", mas nunca deixar que algum dos dois se anule.
ResponderEliminarSomos felizes quando somos nós próprios, quando fazemos o que gostamos e aquilo que nos faz sentir bem. Desde que haja respeito, confiança, sinceridade...
complexo... mas neste caso não acho que tenha a ver com cedências. se ele não quer ter filhos... não acho que seja algo que deva ceder para fazer vontade à companheira. acho até correcto que ele o diga.
ResponderEliminarela é que tem de reflectir na relação dos dois e na vontade dele, em particular. e decidir.
Não, não chega só o amor... E não podia concordar mais com tudo o que escreveste, para mim também é assim.
ResponderEliminarNão podia estar mais de acordo! Passar uma vida a ceder e anular o que somos e o que sentimos não pode dar bom resultado. Nessas condições acredito que,por mais que se queira manter uma relação, inevitavelmente ela tem os dias contados...a não ser que a pessoa tenha "figados" para acumular a frustação de não poder realizar os seus própria sonhos. Pessoalmente, eu não conseguia!
ResponderEliminarBjocas grandesssssss
Tens razão SAV, acima de tudo tem de haver cedências de ambas as partes.
ResponderEliminarUmas vezes mais do nosso lado, outras do lado deles, mas como digo tantas vezes o equilíbrio é o segredo.
nao chega msm...concordo ctg
ResponderEliminarQuestão tão complicada quanto apaixonante!!!
ResponderEliminarMas concordo com a "art", neste caso é bem complexo e estrutural. Não podes negociar ter filhos, tem que ser uma coisa plena e sem reservas para ambos e se ele não se sente preparado... é porque não é o momento dele!!!
Bêjos e boa sorte para a tua amiga
Eu imagino que essas questões não sejam nada fáceis de conciliar. Quando as vontades e os tempos são diferentes, alguém tem que ceder e é nesse momento que as coisas, ou resultam, ou quebram. Agora te digo, no meu caso, se o meu marido não o quisesse para já, eu respeitaria, porque é algo tão importante quanto definitivo na vida e é fundamental que os dois tenham o mesmo grau de compromisso e a mesma vontade.
ResponderEliminarO amor infelizmente não chega. O amor egocêntrico, o anulamento constante face às vontades do outro corrói, moí, dói por dentro.
ResponderEliminarO amor se nao for alimentado todos os dias com atutudes (porque meus amigos, falar por falar isso toda a gente sabe, agora mostrar é que é mais pano para mangas!) mais cedo ou mais tarde , acaba!
ResponderEliminarComo eu concordo contigo!
ResponderEliminarPessoalmente, acho que é necessário ter alguns-muitos pontos em comum. No início a cedência não custa, mas com o passar do tempo, fica-se com a sensação que só um é que cede. No caso da tua amiga, não estou dentro do assunto, mas eu, nos primeiros encontros já sabia se o meu namorado era homem para constituir família ou não. Se ele sempre disse que não queria, ou que só queria aos 40 anos, não o podemnos culpar ou chamar de egoísta. As pessoas têm que ouvir o que lhes é dito e não o que lhes agrada mais.
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