
A minha querida Dina, fala dos pontos essenciais.
Somente acrescentaria que claro que não podemos generalizar, e que existem jovens que querem mesmo trabalhar e não arranjam emprego. Mas que existem muitos problemas estruturais, lá isso existem...
Só não concordo num ponto com a Dina: dizer que tem pena do vizinho, eu não tenho, de resto tem toda a razão. Assim como tb n tenho pena das pessoas que estão endividadas até ao pescoço pq n se privam de todos os anos ir de férias, de terem bons carros, pq n chega um, roupas de marca etc etc. Em casa dos meus pais sp fui habituada a há dinheiro para gastar e poupar, gasta-se n há, n se gasta. Comecei a trabalhar qd entrei para a universidade privada, não pq os meus pais me obrigasse mas pq sabia que iam fazer muitos sacrificios para me manter lá só com um ordenado em casa. Quando me licenciei foi trabalhar pelo ordenado minimo coisa que muitos licenciados acham impensável.É só comprei carro aos 35 anos quando a maior parte dos meus colegas na univ tinham um dado pelos papás. Acho q cada um tem q se coser com as linhas q tem. Os ensinamentos que os meus pais me deram, permitiram-me neste momento ter uma vida desafogada, e vou passa-los aos meus filhos, e eles tb vão saber que não se pode ter tudo o q se pede, mesmo q os pais possam dar. E a verdade é que a maioria dos portugueses só vive de aparências e sp a ver quem é q tem mais do q outros, e depois a vida está muito má, nascessem eles 50 anos e viam o que é vida má.Desculpa ter-me alongado, mas quando ouço certas pessoas queixarem-se coço-me toda.
Beijinhos e beijinhos tb para a tua sabrinhas, que se n me engano tem menos 2 meses que o meu pilas.
E eu concordo muito com o que disseste. Desculpa intrometer-me, mas eu sou mãe. E, é o que eu ensino às minhas filhas, não podemos ter tudo o que queremos. A minha prioridade é dar-lhes educação e formação, armas para trabalharem. E, não podemos ser todos doutores, nem temos de ser. Mas, devíamos todos ser bem formados, ter cultura. E, o que temos é um sistema de ensino péssimo que só se preocupa com estatísticas. Se houvesses exames vocacionais para determinados cursos, como a medicina ou o ensino, não teríamos uma geração tão à rasca.
ResponderEliminarhumm... há coisas que sim, concordo, mas outras nem por isso.
Concordo claro com a grande desvantagem de dar tudo aos filhos. Ouço, muito perto de mim, crianças a dizer que são ricas, ou que os pais são ricos, e portanto está tudo bem, dando muito pouco valor ao mais importante.
Por outro lado, a ideia de que nem todos podemos ser Doutores sugere que existem licenciados em excesso, ou demasiadas expectativas sobre os cursos superiores e não é o caso. Fazem falta mais licenciados e mais especialistas. Ao mesmo tempo fazem muita falta cursos profissionalizantes, bem estruturados, não como opção para quem tem a ambição/oportunidade de ir para a universidade, mas para os muitos milhares que ficam pelo 9º ano ou menos. Um curso, uma profissão, uma direcção. Funciona tão bem em países como a Áustria (li num blog recentemente sobre isto, não me recordo onde), funcionaria aqui.
E isto não é um comment, é quase um post, sorry :)
Concordo e subscrevo. Eu fui criada apenas pela minha mãe e tio a partir dos 7 anos. A altura em que o meu pai morreu e a nossa vida deu um volta de 180º. E se tínhamos uma vida boa até então, a partir daí as opções tiveram de ser tomadas. E fui ensinada que não podemos ter tudo. No prato e na educação nada faltou para mim. E tenho muito orgulho no que me deram. Tenho um curso superior? Tenho mas antes de ter este trabalho actual trabalhei em lojas, como vendedora a carregar peixa congelado e não morri. Precisava do dinheiro e que remédio tinha. O trabalho foi digno e não me arrependo. Mas hoje em dia vejo alguns licenciados que não aceitam qualquer trabalho porque não é da área, esperam sair da faculdade e serem contratados por qualquer grande empresa. E se não o são, os pais têm pena e continuam a pactuar com a "boa vida" desses meninos. Não podem ser tomados todos na mesma medida é certo, mas que existe uma geração denominada à rasca porque não luta, existe. E era vê-los na avenida da liberdade, com o seu blusão tommy ou ralph lauren, a tirar fotos com o novo Iphone. Quem pagou? Os pais, porque coitadinhos dos meninos que estiveram na faculdade e agora não têm emprego. Eu tenho um filho queor fazer-lhe o mesmo que a minha mãe me fez, mostrar-lhe o valor do dinheiro e as dificuldades que a vida nos pode apresentar. Quero o melhor para ele, e isso não significa que lhe tenha de dar tudo só porque posso.
Beijo
Problemas e mais problemas...
ResponderEliminarEspero que cheguemos a algum lado...
Só não concordo num ponto com a Dina: dizer que tem pena do vizinho, eu não tenho, de resto tem toda a razão. Assim como tb n tenho pena das pessoas que estão endividadas até ao pescoço pq n se privam de todos os anos ir de férias, de terem bons carros, pq n chega um, roupas de marca etc etc. Em casa dos meus pais sp fui habituada a há dinheiro para gastar e poupar, gasta-se n há, n se gasta. Comecei a trabalhar qd entrei para a universidade privada, não pq os meus pais me obrigasse mas pq sabia que iam fazer muitos sacrificios para me manter lá só com um ordenado em casa. Quando me licenciei foi trabalhar pelo ordenado minimo coisa que muitos licenciados acham impensável.É só comprei carro aos 35 anos quando a maior parte dos meus colegas na univ tinham um dado pelos papás. Acho q cada um tem q se coser com as linhas q tem. Os ensinamentos que os meus pais me deram, permitiram-me neste momento ter uma vida desafogada, e vou passa-los aos meus filhos, e eles tb vão saber que não se pode ter tudo o q se pede, mesmo q os pais possam dar. E a verdade é que a maioria dos portugueses só vive de aparências e sp a ver quem é q tem mais do q outros, e depois a vida está muito má, nascessem eles 50 anos e viam o que é vida má.Desculpa ter-me alongado, mas quando ouço certas pessoas queixarem-se coço-me toda.
ResponderEliminarBeijinhos e beijinhos tb para a tua sabrinhas, que se n me engano tem menos 2 meses que o meu pilas.
E eu concordo muito com o que disseste. Desculpa intrometer-me, mas eu sou mãe. E, é o que eu ensino às minhas filhas, não podemos ter tudo o que queremos. A minha prioridade é dar-lhes educação e formação, armas para trabalharem. E, não podemos ser todos doutores, nem temos de ser. Mas, devíamos todos ser bem formados, ter cultura. E, o que temos é um sistema de ensino péssimo que só se preocupa com estatísticas. Se houvesses exames vocacionais para determinados cursos, como a medicina ou o ensino, não teríamos uma geração tão à rasca.
ResponderEliminarExcelente. Concordo plenamente.
ResponderEliminarhumm... há coisas que sim, concordo, mas outras nem por isso.
ResponderEliminarConcordo claro com a grande desvantagem de dar tudo aos filhos. Ouço, muito perto de mim, crianças a dizer que são ricas, ou que os pais são ricos, e portanto está tudo bem, dando muito pouco valor ao mais importante.
Por outro lado, a ideia de que nem todos podemos ser Doutores sugere que existem licenciados em excesso, ou demasiadas expectativas sobre os cursos superiores e não é o caso. Fazem falta mais licenciados e mais especialistas. Ao mesmo tempo fazem muita falta cursos profissionalizantes, bem estruturados, não como opção para quem tem a ambição/oportunidade de ir para a universidade, mas para os muitos milhares que ficam pelo 9º ano ou menos. Um curso, uma profissão, uma direcção. Funciona tão bem em países como a Áustria (li num blog recentemente sobre isto, não me recordo onde), funcionaria aqui.
E isto não é um comment, é quase um post, sorry :)
Concordo e subscrevo. Eu fui criada apenas pela minha mãe e tio a partir dos 7 anos. A altura em que o meu pai morreu e a nossa vida deu um volta de 180º. E se tínhamos uma vida boa até então, a partir daí as opções tiveram de ser tomadas. E fui ensinada que não podemos ter tudo. No prato e na educação nada faltou para mim. E tenho muito orgulho no que me deram. Tenho um curso superior? Tenho mas antes de ter este trabalho actual trabalhei em lojas, como vendedora a carregar peixa congelado e não morri. Precisava do dinheiro e que remédio tinha. O trabalho foi digno e não me arrependo. Mas hoje em dia vejo alguns licenciados que não aceitam qualquer trabalho porque não é da área, esperam sair da faculdade e serem contratados por qualquer grande empresa. E se não o são, os pais têm pena e continuam a pactuar com a "boa vida" desses meninos. Não podem ser tomados todos na mesma medida é certo, mas que existe uma geração denominada à rasca porque não luta, existe. E era vê-los na avenida da liberdade, com o seu blusão tommy ou ralph lauren, a tirar fotos com o novo Iphone. Quem pagou? Os pais, porque coitadinhos dos meninos que estiveram na faculdade e agora não têm emprego. Eu tenho um filho queor fazer-lhe o mesmo que a minha mãe me fez, mostrar-lhe o valor do dinheiro e as dificuldades que a vida nos pode apresentar. Quero o melhor para ele, e isso não significa que lhe tenha de dar tudo só porque posso.
ResponderEliminarBeijo