segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Mãe a todo o custo...


Sou prova viva que não se deve criticar os outros pois mais cedo ou mais tarde ainda bate à nossa porta!
Mas eu sou uma resistente, e sinceramente quando tenho de falar e dar a minha opinião,
dou na mesma e se mais tarde não tiver o discernimento suficiente para pensar o mesmo, digo sempre, para me alertarem!
Já falei sobre isto, aqui no blog! Do "Ah e tal, quando for contigo vais ver", quem me conhece, sabe que detesto esta frase! Pelo menos no sentido abrangente da "coisa". Pois, para além de achar que apesar de não ter passado pelas coisas poderei sempre ter uma opinião e mesmo quando passe, a experiência pode não ser da mesma maneira que a descrevem! Até posso concordar em algumas situações mas até agora continuo a concordar com este meu pensamento!

Já sei que vou a caminho daquilo que vou falar mas não posso deixar de falar da "obsessão materna".
Após uma tarde bem passada com amigos, os quais já têm rebentos, não pude deixar de notar (mais uma vez), o desequilibro emocional que uma delas apresenta com o seu rebento!
Uma obsessão materna que não a deixa
sequer falar ou ouvir sobre outro tema sem ser relacionado com a sua cria! Não é possível, manter uma conversa com ela pois no seu mundo nada mais existe! Concordo que é uma mudança radical na vida de uma mulher, mas sobretudo do casal mas é preciso ao longo do tempo encontrar um equilíbrio, que na minha opinião está bem longe da realidade dela! Uma super protecção sufocante! Um casamento que pouco lembra casamento, e um casal apagado na sua essência!

Não são os primeiros amigos a serem pais, e por isso sei que existem outras realidades, para além desta obsessão! Existem casais que ultrapassam juntos uma mudança brusca nas suas vidas sem deixarem de ser casal e sem terem de se isolar do mundo, só porque foram pais!
Sei que existem mulheres que amam
incondicionalmente os seus filhos, sem terem de ser obcecadas e sem morrerem para o mundo!

Espero ter o discernimento de não me tornar assim ...

22 comentários:

  1. nao podia concordar mais!
    Num casal tem de haver o eu, o tu e o nós.
    E muitas vezes com a chegada dos rebentos o casal se não souber gerir as mudanças que se vão impondo, perde totalmente a sua essencia como casal e já nem consegue ficar só sem a sua cria, tirar um tempo para namorar partilhar algo apenas seu dissociado da existència dos filhos.
    Já nem conseguem fazer planos a dois!
    Saltinhos como conheço tantos casais assim.
    Mas tal como tu também sei de outros que conseguem manter esse equilíbrio!
    beijinhos e boa semana.
    que passe depressa!

    ResponderEliminar
  2. Muito bem pensado! É que acima de tudo, nós já existíamos antes de nascerem os filhos e se faremos alterações na nossa vida, sim, é necessário, mas não nos podemos anular, nem como mulheres, nem como parte do casal, não é saudável. Adaptar é uma coisa, mudar já é outra completamente diferente. Até porque os filhos crescem e se nos primeiros anos de vida dependem completamente dos pais, essa dependência vai-se transformando em precisar e o precisar também vai sendo diferente consoante as idades. A nós como pais cabe-nos educa-los para a independência e nunca para a dependência nossa ou deles.

    Beijinhos!

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  3. Concordo plenamente!!!
    Um casal continua a ser casal quando vêm os filhos, apenas passam a acumular as funções de pai e mãe. Sim, a vida muda muito com os filhos, abdica-se de algumas coisas, mas há sempre tempo para momentos só do casal - sempre tempo para uma saída a dois, um jantar romântico, um fim-de-semana a dois, isso sempre sem deixar de amar incondicionalmente os filhos.
    Há sempre que encontrar o equilíbrio...não te preocupes, quando chegares lá vais conseguir adaptar-te da melhor maneira à nova realidade.
    bjs

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  4. Acredito como mãe que tem de haver equilibrio, para a criança ser feliz os pais têm de ter uma relação saudável, e não fazer o mundo girar apenas à volta dos filhos. Claro que nos primeiros meses é difícil dar muita atenção ao outro, mas se o casal tiver uma boa relação tudo se ultrapassa e depois a vida só fica melhor:-) Bj

    ResponderEliminar
  5. não consigo criticar as diferentes reacções de cada mulher e a sua adaptação mais ou menos lenta à maternidade porque são demasiados os factores variáveis.
    acima de tudo é uma questão de bom senso mas que varia com a pessoa, a criança e a relação.

    e quando chegar a tua vez verás qual a tua resposta à nova realidade. na paz.
    beijocas

    ResponderEliminar
  6. Eu sou inteiramente dessa opinião, e também eu já vi ambas as realidades ao vivo.
    Acho que é extremamente importante para o bem do casal e do rebento existir um equilibrio saudável. Acho que é extremamente peremptório o cuidado em não se ser uma mãe/pai exageradamente protector para o bem da própria criança, para que cresça de forma psicologicamente saudável - porque afinal de contas têm de aprender que não são o centro do mundo (e podem até ser para os pais mas devem ter noção de que existem outras pessoas à volta), têm de aprender a levantar-se sozinhos quando caem, têm de aprender a serem pessoas com valores e personalidade.

    E claro, para que a criança possa crescer num ambiente saudável, penso que é de extrema relevância que os pais continuem a preservar a sua relação e intimidade. Além do que a vinda de uma criança é por si só já um abalo bem grande na relação (a par com a benção que também é claro está), e como tal há que se lutar para que o casal não deixe de ser casal.

    E sim, não sou mãe, mas também penso muitas vezes que não é assim que quero ser quando for. E não será por isso que amarei menos o meu rebento do que as mães que não vêm mais nada à frente - e que cometem o pecado, na minha opinião, de sobre-protegerem os filhos.

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  7. Com os nossos filhos é sempre diferente. Mas o equilibrio é sempre importante e necessário. Para bem de todos.
    Um bjinho de parabéns ainda não tinha passado por cá.
    :D

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  8. Eu também tinha várias opiniões sobre o que iria fazer ou como iria agir antes de ser Mãe.
    Agora, ao fim de quase 4 anos, posso dizer-lhe que adaptei a minha vida à vida do meu Becas.
    Acho que se não for agora que me dedico a ele não vai ser depois quando tiver 6, 8 ou mais anos de vida pois nessa fase já não vai querer que eu ande sempre "colada" a ele :-)
    Depois o Pai tem horários diferentes de nós: é jornalista, agora folga à 5ª e 6ª feira e trabalha o fim-de-semana portanto o elo é bastante forte comigo e eu também o estimulo pois ele faz-me bastante companhia ... é o meu Homem pequenino :-)
    Talvez esteja a fazer tudo mal, talvez não tenha feito para continuar a estimular a relação do casal enquanto eramos só nos 2 mas tudo o que faço faço com o coração e quando se ouve "tu és a minha querida", " tu és a mãmã mais linda do Mundo", etc o resto esquece-se.
    E se me permite este é o único amor eterno que terá na sua vida porque os homens podem ser-nos tudo mas nossos nunca o serão :-)

    ResponderEliminar
  9. Isso acontece com muitos casais, Não é assim muito raro. Eu mesma já conheci um casal assim, que esteve anos para conseguir engravidar, em que o pai já tinha um certo "trauma" por ser filho único e depois quando finalmente conseguiram queriam colocar a criança numa redoma. Não podia sequer levar um lápis à boca enquanto desenhava que era logo repreendida. Para não me alongar muito, estes pais pelo menos desde cedo perceberam que tinham este problema e foram sempre acompanhados por um Psicólogo. A coisa resolveu-se e estão todos bem.

    Uffa... acho que escrevi um post, não?? lol

    **

    ResponderEliminar
  10. De facto, tudo o que é em excesso, é mau e negativo, mas por vezes só nos apercebemos que chegamos a esse excesso, quando já não há nada a fazer.
    Por outro lado, é bom existirem essas pessoas, para que nos sirvam de exemplo daquilo que não queremos ser.

    ResponderEliminar
  11. Eu acho essa obcessão sádia, quando se revela nos primeiros tempos de existência dos filhos. As dúvidas, a novidade, o cansaço, a reestruturação a todos os niveis, etc. Mas depois, depois naturalmente encontramos o nosso caminho natural, não igual ao de outros tempos pois existe outro membro, mas um caminho natural onde o filho não é o centro.

    ResponderEliminar
  12. Antes de mais nada:PARABÉNS!!!!!!!Não acredito que engravidas e nem vais lá dizer nada pá!chiça a mim uma neurótica de primeira fónix,parabéns parabéns parabéns!!!!!
    (eu sei que não tenho sido mto assídua por aqui,isto foi desde as dificuldades todas que tinha em abrir o teu blog,dps fiquei desmoralizada:()
    adiante,a verdadinha é que a gravidez e a vinda de um filho esmaga-nos o cérebro,deve ser uma cena meia animal,de repente toda a tua vida está projectada para ali,tudo normal,isto já deve vir desde o tempo das cavernas.eu tbm tinha esse discurso do ai blá blá,um casal,nós dois,intimidade,saídas românticas blá blá blá,e até sei que há quem consiga fazê-lo portanto se tbm queres certifica-te que tens um núcleo familiar que te permita largar o fedelho de vez em quando pra poderes ir laurear a pevide.eu não tenho portanto quando saímos é com os amigos de um ou de outro,muito raramente a dois porque alguém tem que tomar conta da criança.
    Depois a malta obcecada...odiosos pá,chegam ao ponto de descrever à hora de almoço a consistência dos cócós,sei porque já assisti e nem sequer consegui acabar de almoçar...pfff,é claro e óbvio que a consistência do cócó te vai preocupar mas é daquelas coisas que só têem que te preocupar a ti e mais ninguém lol.Desde que fui mãe que falo muito sobre o meu filho,é verdade,mas isso tbm acontece porque eles são uma parte extremamente importante das nossas vidas,tudo é uma descoberta e então nos primeiros meses a tua vida só gira à volta deles,é normal que fiques com falta de assunto,aliás vais ter falta de tudo,de assunto,de sono,de cultura etc lol,a boa notícia é que passa rápido apesar de não parecer:)
    guardo as conversas sobre o meu míudo pra amigas que também já são mães a não ser que seja uma cena mesmo engraçada tipo"olha o meu filho enfiou a cabeça do outro na sanita" que eu partilho com toda a gente.lembro-me que antes de ser mãe tbm ficava chateada comó caraças com as conversas obcecadas das outras mães e então evito ao máximo sobrecarregar a malta,é chato,e tu de certeza que tbm te vais lembrar disso:)não te admires é que na primeira(e nas outras todas)saída romântica passem a noite inteira a falar do rebento:D
    desculpa o testamento!!!!!e parabéns outra vez!!!fico muito feliz por ti:)

    ResponderEliminar
  13. Não tenho duvidas que vais ser uma super mamã :)

    Saltinhos a imagem do teu post vista pequenina parece tudo menos um biberão pelo menos para mim que estou sem as lentes!!

    Ai que mente deprava jesus, tu a falares de filhos e pais, e eu curiosa com a imagem!!! ah ah ah

    Saltinhos, tu és uma pessoa super equilibrado, de bem consigo mesmo e de certeza que isso não vai alterar-se com a chegada da(o) saltinhos júnior :)

    ResponderEliminar
  14. Isso também me faz alguma confusão porque parece que deixam de viver, de pensar noutra coisa a não ser os filhos.

    ResponderEliminar
  15. É complicado quando os pais resumem a sua existência aos filhos... Eles crescem e vão à vidinha deles... Mas realmente só estando nesse patamar é que poderei opinar, mas espero não ficar atrofiada com a maternidade...

    ResponderEliminar
  16. E nós, Educadoras, sofremos tanto com essas mães. Surreal. E, sim, também acho que tudo o que é demais é erro. Substitui-se o marido pelo filho? Não é suposto serem uma familia? 3, no minimo.

    ResponderEliminar
  17. isso de que falas é uma obsessão, e já de si a palavra diz tudo!

    agora, que neste momento o meu baby, é o meu mundo, é! é tudo para mim! :)

    mas, não é por isso que o resto do mundo me deixou de interessar.

    xoxo

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  18. Concordo Plenamente :D

    *

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  19. Concordo plenamente, é verdade que nunca fui mãe mas complica-me um bocado com o sistema as pessoas que não conseguem manter uma conversa sobre qualquer outro tema que não sejam os filhos. Não sou mãe mas, na minha opinião, os filhos serão muito mais felizes e equilibrados se os pais não se dedicarem só a eles e alargarem os horizontes. E, pelo que vou lendo aqui, imagino que tu não corras o risco de virar uma mãe obcecada...

    ResponderEliminar
  20. As verdadeiras mães galinholas! LOL
    *.*

    ResponderEliminar
  21. antes de mais os meus parabéns por esta nova etapa da tua vida.
    e não poso deixar de comentar este post, já que sou mãe, mas nunca me perdi nesse papel, continuei (dentro do possível, óbvio) a viver do mesmo modo, sem nunca abdicar do meu companheiro e dos meus amigos. a vida requer equilíbrio. custa, é preciso muito esforço, mas se fores justa o suficiente CONTIGO PRÓPRIA verás que se abdicares de algo que te faz feliz, abdicas de ti. porque eu sei o que é ouvir as vozinhas da nossa cabeça, quando nos dizem que como somos mães devias mudar os nossos comportamentos, as nossas prioridades e a nossa vida.
    pois se tu não te tens como uma prioridade, os teus filhos nunca se verão a si próprios de igual forma. nunca abdiques de ti e verás que correrá tudo bem. beijinhos.

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  22. Pois, eu também espero nunca me tornar numa mãe assim.

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🦸‍♀️

22 comentários:

  1. nao podia concordar mais!
    Num casal tem de haver o eu, o tu e o nós.
    E muitas vezes com a chegada dos rebentos o casal se não souber gerir as mudanças que se vão impondo, perde totalmente a sua essencia como casal e já nem consegue ficar só sem a sua cria, tirar um tempo para namorar partilhar algo apenas seu dissociado da existència dos filhos.
    Já nem conseguem fazer planos a dois!
    Saltinhos como conheço tantos casais assim.
    Mas tal como tu também sei de outros que conseguem manter esse equilíbrio!
    beijinhos e boa semana.
    que passe depressa!

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  2. Muito bem pensado! É que acima de tudo, nós já existíamos antes de nascerem os filhos e se faremos alterações na nossa vida, sim, é necessário, mas não nos podemos anular, nem como mulheres, nem como parte do casal, não é saudável. Adaptar é uma coisa, mudar já é outra completamente diferente. Até porque os filhos crescem e se nos primeiros anos de vida dependem completamente dos pais, essa dependência vai-se transformando em precisar e o precisar também vai sendo diferente consoante as idades. A nós como pais cabe-nos educa-los para a independência e nunca para a dependência nossa ou deles.

    Beijinhos!

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  3. Concordo plenamente!!!
    Um casal continua a ser casal quando vêm os filhos, apenas passam a acumular as funções de pai e mãe. Sim, a vida muda muito com os filhos, abdica-se de algumas coisas, mas há sempre tempo para momentos só do casal - sempre tempo para uma saída a dois, um jantar romântico, um fim-de-semana a dois, isso sempre sem deixar de amar incondicionalmente os filhos.
    Há sempre que encontrar o equilíbrio...não te preocupes, quando chegares lá vais conseguir adaptar-te da melhor maneira à nova realidade.
    bjs

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  4. Acredito como mãe que tem de haver equilibrio, para a criança ser feliz os pais têm de ter uma relação saudável, e não fazer o mundo girar apenas à volta dos filhos. Claro que nos primeiros meses é difícil dar muita atenção ao outro, mas se o casal tiver uma boa relação tudo se ultrapassa e depois a vida só fica melhor:-) Bj

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  5. não consigo criticar as diferentes reacções de cada mulher e a sua adaptação mais ou menos lenta à maternidade porque são demasiados os factores variáveis.
    acima de tudo é uma questão de bom senso mas que varia com a pessoa, a criança e a relação.

    e quando chegar a tua vez verás qual a tua resposta à nova realidade. na paz.
    beijocas

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  6. Eu sou inteiramente dessa opinião, e também eu já vi ambas as realidades ao vivo.
    Acho que é extremamente importante para o bem do casal e do rebento existir um equilibrio saudável. Acho que é extremamente peremptório o cuidado em não se ser uma mãe/pai exageradamente protector para o bem da própria criança, para que cresça de forma psicologicamente saudável - porque afinal de contas têm de aprender que não são o centro do mundo (e podem até ser para os pais mas devem ter noção de que existem outras pessoas à volta), têm de aprender a levantar-se sozinhos quando caem, têm de aprender a serem pessoas com valores e personalidade.

    E claro, para que a criança possa crescer num ambiente saudável, penso que é de extrema relevância que os pais continuem a preservar a sua relação e intimidade. Além do que a vinda de uma criança é por si só já um abalo bem grande na relação (a par com a benção que também é claro está), e como tal há que se lutar para que o casal não deixe de ser casal.

    E sim, não sou mãe, mas também penso muitas vezes que não é assim que quero ser quando for. E não será por isso que amarei menos o meu rebento do que as mães que não vêm mais nada à frente - e que cometem o pecado, na minha opinião, de sobre-protegerem os filhos.

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  7. Com os nossos filhos é sempre diferente. Mas o equilibrio é sempre importante e necessário. Para bem de todos.
    Um bjinho de parabéns ainda não tinha passado por cá.
    :D

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  8. Eu também tinha várias opiniões sobre o que iria fazer ou como iria agir antes de ser Mãe.
    Agora, ao fim de quase 4 anos, posso dizer-lhe que adaptei a minha vida à vida do meu Becas.
    Acho que se não for agora que me dedico a ele não vai ser depois quando tiver 6, 8 ou mais anos de vida pois nessa fase já não vai querer que eu ande sempre "colada" a ele :-)
    Depois o Pai tem horários diferentes de nós: é jornalista, agora folga à 5ª e 6ª feira e trabalha o fim-de-semana portanto o elo é bastante forte comigo e eu também o estimulo pois ele faz-me bastante companhia ... é o meu Homem pequenino :-)
    Talvez esteja a fazer tudo mal, talvez não tenha feito para continuar a estimular a relação do casal enquanto eramos só nos 2 mas tudo o que faço faço com o coração e quando se ouve "tu és a minha querida", " tu és a mãmã mais linda do Mundo", etc o resto esquece-se.
    E se me permite este é o único amor eterno que terá na sua vida porque os homens podem ser-nos tudo mas nossos nunca o serão :-)

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  9. Isso acontece com muitos casais, Não é assim muito raro. Eu mesma já conheci um casal assim, que esteve anos para conseguir engravidar, em que o pai já tinha um certo "trauma" por ser filho único e depois quando finalmente conseguiram queriam colocar a criança numa redoma. Não podia sequer levar um lápis à boca enquanto desenhava que era logo repreendida. Para não me alongar muito, estes pais pelo menos desde cedo perceberam que tinham este problema e foram sempre acompanhados por um Psicólogo. A coisa resolveu-se e estão todos bem.

    Uffa... acho que escrevi um post, não?? lol

    **

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  10. De facto, tudo o que é em excesso, é mau e negativo, mas por vezes só nos apercebemos que chegamos a esse excesso, quando já não há nada a fazer.
    Por outro lado, é bom existirem essas pessoas, para que nos sirvam de exemplo daquilo que não queremos ser.

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  11. Eu acho essa obcessão sádia, quando se revela nos primeiros tempos de existência dos filhos. As dúvidas, a novidade, o cansaço, a reestruturação a todos os niveis, etc. Mas depois, depois naturalmente encontramos o nosso caminho natural, não igual ao de outros tempos pois existe outro membro, mas um caminho natural onde o filho não é o centro.

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  12. Antes de mais nada:PARABÉNS!!!!!!!Não acredito que engravidas e nem vais lá dizer nada pá!chiça a mim uma neurótica de primeira fónix,parabéns parabéns parabéns!!!!!
    (eu sei que não tenho sido mto assídua por aqui,isto foi desde as dificuldades todas que tinha em abrir o teu blog,dps fiquei desmoralizada:()
    adiante,a verdadinha é que a gravidez e a vinda de um filho esmaga-nos o cérebro,deve ser uma cena meia animal,de repente toda a tua vida está projectada para ali,tudo normal,isto já deve vir desde o tempo das cavernas.eu tbm tinha esse discurso do ai blá blá,um casal,nós dois,intimidade,saídas românticas blá blá blá,e até sei que há quem consiga fazê-lo portanto se tbm queres certifica-te que tens um núcleo familiar que te permita largar o fedelho de vez em quando pra poderes ir laurear a pevide.eu não tenho portanto quando saímos é com os amigos de um ou de outro,muito raramente a dois porque alguém tem que tomar conta da criança.
    Depois a malta obcecada...odiosos pá,chegam ao ponto de descrever à hora de almoço a consistência dos cócós,sei porque já assisti e nem sequer consegui acabar de almoçar...pfff,é claro e óbvio que a consistência do cócó te vai preocupar mas é daquelas coisas que só têem que te preocupar a ti e mais ninguém lol.Desde que fui mãe que falo muito sobre o meu filho,é verdade,mas isso tbm acontece porque eles são uma parte extremamente importante das nossas vidas,tudo é uma descoberta e então nos primeiros meses a tua vida só gira à volta deles,é normal que fiques com falta de assunto,aliás vais ter falta de tudo,de assunto,de sono,de cultura etc lol,a boa notícia é que passa rápido apesar de não parecer:)
    guardo as conversas sobre o meu míudo pra amigas que também já são mães a não ser que seja uma cena mesmo engraçada tipo"olha o meu filho enfiou a cabeça do outro na sanita" que eu partilho com toda a gente.lembro-me que antes de ser mãe tbm ficava chateada comó caraças com as conversas obcecadas das outras mães e então evito ao máximo sobrecarregar a malta,é chato,e tu de certeza que tbm te vais lembrar disso:)não te admires é que na primeira(e nas outras todas)saída romântica passem a noite inteira a falar do rebento:D
    desculpa o testamento!!!!!e parabéns outra vez!!!fico muito feliz por ti:)

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  13. Não tenho duvidas que vais ser uma super mamã :)

    Saltinhos a imagem do teu post vista pequenina parece tudo menos um biberão pelo menos para mim que estou sem as lentes!!

    Ai que mente deprava jesus, tu a falares de filhos e pais, e eu curiosa com a imagem!!! ah ah ah

    Saltinhos, tu és uma pessoa super equilibrado, de bem consigo mesmo e de certeza que isso não vai alterar-se com a chegada da(o) saltinhos júnior :)

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  14. Isso também me faz alguma confusão porque parece que deixam de viver, de pensar noutra coisa a não ser os filhos.

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  15. É complicado quando os pais resumem a sua existência aos filhos... Eles crescem e vão à vidinha deles... Mas realmente só estando nesse patamar é que poderei opinar, mas espero não ficar atrofiada com a maternidade...

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  16. E nós, Educadoras, sofremos tanto com essas mães. Surreal. E, sim, também acho que tudo o que é demais é erro. Substitui-se o marido pelo filho? Não é suposto serem uma familia? 3, no minimo.

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  17. isso de que falas é uma obsessão, e já de si a palavra diz tudo!

    agora, que neste momento o meu baby, é o meu mundo, é! é tudo para mim! :)

    mas, não é por isso que o resto do mundo me deixou de interessar.

    xoxo

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  18. Concordo Plenamente :D

    *

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  19. Concordo plenamente, é verdade que nunca fui mãe mas complica-me um bocado com o sistema as pessoas que não conseguem manter uma conversa sobre qualquer outro tema que não sejam os filhos. Não sou mãe mas, na minha opinião, os filhos serão muito mais felizes e equilibrados se os pais não se dedicarem só a eles e alargarem os horizontes. E, pelo que vou lendo aqui, imagino que tu não corras o risco de virar uma mãe obcecada...

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  20. As verdadeiras mães galinholas! LOL
    *.*

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  21. antes de mais os meus parabéns por esta nova etapa da tua vida.
    e não poso deixar de comentar este post, já que sou mãe, mas nunca me perdi nesse papel, continuei (dentro do possível, óbvio) a viver do mesmo modo, sem nunca abdicar do meu companheiro e dos meus amigos. a vida requer equilíbrio. custa, é preciso muito esforço, mas se fores justa o suficiente CONTIGO PRÓPRIA verás que se abdicares de algo que te faz feliz, abdicas de ti. porque eu sei o que é ouvir as vozinhas da nossa cabeça, quando nos dizem que como somos mães devias mudar os nossos comportamentos, as nossas prioridades e a nossa vida.
    pois se tu não te tens como uma prioridade, os teus filhos nunca se verão a si próprios de igual forma. nunca abdiques de ti e verás que correrá tudo bem. beijinhos.

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  22. Pois, eu também espero nunca me tornar numa mãe assim.

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🦸‍♀️