quarta-feira, 25 de março de 2015

Eu e os aviões


A primeira vez que andei de avião foi para ir para o Brasil, tinha aquela ansiedade de não saber o que aquilo era e que iria passar horas dentro daquela lata de atum que para mim ainda era um mistério.
Eu tinha a certeza que independentemente do que sentia naquele momento, sabia que era aquele meio de transporte que me iria levar a todos os sítios que eu queria ir na minha vida. A minha paixão pelas viagens, obrigatoriamente passaria por entrar e sair de aviões.
Não vou dizer que entro num avião como entro no meu carro todos os dias. A verdade é que faço sempre um exercício mental ao entrar num avião e penso que tudo vai correr bem e que vou e volto. Mas tento sempre pensar que estou a ir de férias para o destino que planeei durante meses e quando volto penso sempre em que estou a volta para casa. O essencial é rodear-me de pensamentos positivos. Os voos transatlânticos são para mim sempre mais complexos pois só de imaginar que estou a voar 8 ou 10 ou 12 horas e que uma grande parte do tempo estou sobre mar, é algo que me stressa, tenho um frio na barriga só de pensar... sei que morremos igualmente se for em terra ou mar mas aquela água toda e longe de tudo, não é algo que me acalma.

Isto para dizer que este acidente aéreo de ontem, arrepiou-me tanto. O acidente foi aqui tão perto, numa rota onde havia uma grande probabilidade de um de nós fazer em férias ou em trabalho.  Olhar para as fotos dos destroços do avião e não reconhecer um avião naquele esfarelado de destroços, dá uma angústia... 8 min de queda, deve ter sido o inferno. Não gosto sequer de imaginar. Só espero que onde estiverem agora, estejam em Paz... e que as famílias tenham muita força para aguentar estes dias de pesadelo e todos os outros que se vão seguir...


Se vou deixar de andar de avião? Claro que não! Apesar de todos os acidentes rodoviários continuamos a andar de carro por isso com os outros meios não será diferente. Se me vou lembrar deste acidente quando voar novamente, claro que vou... mas farei de certeza o meu exercício mental. O que tiver de ser, será!!!



7 comentários:

  1. Agora imagina teres um marido que adora ver o "Mayday", na National Geographic (um programa só sobre quedas e acidentes de aviões)... e eu vejo com ele...

    Mas claro que a notícia de ontem impressiona qualquer um.

    Isto de ter um PC novo até faz comentar mais blogues LOL

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    1. Eu também vejo esse programa.
      Continuo a adorar andar de avião, mas lá está, o andar sobre água faz-me confusão, porque parece que "sob" terra há alguma possibilidade de salvamento, sei lá. Manias!!

      Eliminar
  2. Acho que o facto de ter sido tão próximo nos deixa mais vulneráveis, mais receosos... Já é mau quando acontece longe... mas uma pessoa (estupidamente ou não) pensa que pronto... é longe, não nos há de acontecer... ser tão perto lixou tudo :\

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  3. Continua a ser mais seguro que ir ali ao fundo da rua de carro para comprar pão. Andam cada vez mais aviões lá em cima, sequência lógica, caem mais. Para aqueles que esta foi a última viagem foi o inferno, para os que ficam o drama. Moro num sítio onde os aviões que passam aqui por cima se estão a fazer à pista ou a sair dela, há alguns voos em que vejo o trem de aterragem e quase que posso identificar o rasto dos pneus. Ando de avião como quem vai comprar pão ao fim da rua. Mas às vezes penso um dia isto corre mal e cai um comigo lá dentro ou me cai um em cima...

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  4. Cada vez mais tenho medo de andar de avião... Sei que as probabilidades de estarmos envolvidas num acidente são iguais às probabilidades de ganhar o euromilhões... Mas mesmo assim cada vez que entro num (e tenho de entrar de 2 em 2 meses) estou sempre stressada ao máximo :/

    Tenho um giveaway a decorrer no blog, se quiseres espreita :)
    http://iminthemoodforblog.blogspot.pt

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  5. Penso como tu, o que tiver de ser será, e como muita gente defende, há muito menos acidentes aéreos do que rodoviários, e isso deve querer dizer alguma coisa.

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  6. Eu tenho mt medo de andar de avião mas cada dia gosto mais de viajar (?)...
    A queda não foi a pique e podem não ter sentido .

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🦸‍♀️

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  1. Agora imagina teres um marido que adora ver o "Mayday", na National Geographic (um programa só sobre quedas e acidentes de aviões)... e eu vejo com ele...

    Mas claro que a notícia de ontem impressiona qualquer um.

    Isto de ter um PC novo até faz comentar mais blogues LOL

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    1. Eu também vejo esse programa.
      Continuo a adorar andar de avião, mas lá está, o andar sobre água faz-me confusão, porque parece que "sob" terra há alguma possibilidade de salvamento, sei lá. Manias!!

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  2. Acho que o facto de ter sido tão próximo nos deixa mais vulneráveis, mais receosos... Já é mau quando acontece longe... mas uma pessoa (estupidamente ou não) pensa que pronto... é longe, não nos há de acontecer... ser tão perto lixou tudo :\

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  3. Continua a ser mais seguro que ir ali ao fundo da rua de carro para comprar pão. Andam cada vez mais aviões lá em cima, sequência lógica, caem mais. Para aqueles que esta foi a última viagem foi o inferno, para os que ficam o drama. Moro num sítio onde os aviões que passam aqui por cima se estão a fazer à pista ou a sair dela, há alguns voos em que vejo o trem de aterragem e quase que posso identificar o rasto dos pneus. Ando de avião como quem vai comprar pão ao fim da rua. Mas às vezes penso um dia isto corre mal e cai um comigo lá dentro ou me cai um em cima...

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  4. Cada vez mais tenho medo de andar de avião... Sei que as probabilidades de estarmos envolvidas num acidente são iguais às probabilidades de ganhar o euromilhões... Mas mesmo assim cada vez que entro num (e tenho de entrar de 2 em 2 meses) estou sempre stressada ao máximo :/

    Tenho um giveaway a decorrer no blog, se quiseres espreita :)
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  5. Penso como tu, o que tiver de ser será, e como muita gente defende, há muito menos acidentes aéreos do que rodoviários, e isso deve querer dizer alguma coisa.

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  6. Eu tenho mt medo de andar de avião mas cada dia gosto mais de viajar (?)...
    A queda não foi a pique e podem não ter sentido .

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